1977 fita 058 Festa de São Benedito na casa de Dona Guilhermina – Vila das Palmeiras São Paulo, SP, 14/05/1977 (Fita 2)
SINOPSE
Esta é a segunda fita, contendo reza cantada dentro de casa, Rezou-se o terço para São Benedito, tendo como vozes principais a de Dona Aparecida, acompanhada pelas Dona Albina, Dona Chiquinha, Dona Guilhermina, a festeira, e também, as vozes de Dona Mariquinha e Nino, filhos de Dona Guilhermina. Exemplificam bem o cantochão existente em várias comunidades tradicionais, com algumas palavras em latim.
As gravações desta fita foram feitas em espaço fechado dentro da sala.
TRANSCRIÇÃO
Lado A
1 – (0:12- 1:07)
Seja bendito/ seja louvado
Corpo de Cristo / sacramentado
Sacramentado / na eucaristia
Na eucaristia / ave Maria
Terço
2 – (2:55 – 4:17)
Ô Maria / concebida
Concebida/ sem pecado
Rogai a Deus por nós ai como nós rogamos a vós
Quem soubera / quem é Maria
Dela nunca / esqueceria
É na vida e é na morte ela seja a nossa guia (bis)
terço (quarto Mistério)
3 – (5:20 – 7:27)
Ob,: Cantochão com palavras em latim. Foi transcrito como se ouve.
Glória patri e é do Filho é do Espírito Santo
Que por ele em princípio
É de nunca e sempre
E de século seculorum amém
Amado Jesus José e Joaquim
Ana e Maria
Eu vos dou
Meu coração
E na hora e dia
Acedei com piedade
E na última agonia
Terço (Quinto Mistério)
4 – (8:46 – 13:41)
Eu adoro o meu Jesus
Desde a hora que nasceu
E a hóstia consagrada
Misericórdia meu Deus
Misericórdia Senhor
Misericórdia eu vos peço
OBS.: Só transcrevi o trecho inicial
Terço
Oração a São Benedito (16:00 – 19:00) pedindo proteção
Ainda não foi transcrita
5 – (20:10 – 23:17)-transcrição está diferente da fita nessa posição
Ofereço este terço
E esta oração
Que rezamos agora
Pra São Benedito
Que rezamos nesta hora
Ao meu São Benedito
Seja toda hora
Seja todo dia
Conservai na frente dela
A estrela da guia
Conservai na frente dela
A estrela da guia
6 – (23:18 – 24:59)
Vosso terço está rezado / Sua missão está cumprida (bis)
Vosso terço está rezado / ai meu Deus/ o rosário de Maria (bis)
7 – (25:00 – 26:00)
Vivas a São Benedito, Nossa Senhora da Aparecida e outros
Uma salva de palmas para Santa Isabel!
…
Louvado para sempre amém Jesus
Rezam agora para Nossa Senhora da Aparecida
Salve Rainha em responso, alternando-se vozes femininas e masculinas
Oração a ossa Senhora Aparecida
8 – (30:44 – fim da fita)
Inicia o canto a São Sebastião que continua no lado B
Fita 59 – Festa de São Benedito – Batuque na casa de Seu Ageu
Barueri, 21/05/77
Anotações em caderneta
21/05 – Barueri
Contextualização
Marcos e eu fomos com dois amigos, Maria Lúcia Montes e Kevin, a convite de Dona Albina. Fiz as fotos. Marcos gravou. Fiz anotações na caderneta, que também contém anotações de Maria Lúcia e do Marcos. Há informações sobre o lugar, frases ditas por pessoas presentes, além de nomes e endereços. Reuni algumas informações da caderneta com a transcrição feita com a nova digitalização. Há algumas interferências que prejudicam o entendimento de algumas modas.
Para quem não conheceu o batuque de antigamente, preciso dizer que era dançado apenas por pessoas de idade, residindo em várias cidades paulistas: São Paulo, Tietê, Piracicaba, Sorocaba, Laranjal, Barueri. Tinham uma espécie de Sociedade e, quando eram convidados para alguma festa, avisavam os companheiros dos vários lugares.
Informações sobre o lugar anotadas na caderneta:
Descer na Estação, pegar a rua que dá na ponte do rio, depois chegar na Igreja, subir rampa à esquerda.
Falta escanear mapa manuscrito e inserir aqui
Marcos anotou pedaços de frases de Seu Ageu sobre sua infância:
Ageu: “Passei a mão ni mim mesmo… no meu trapiche” (sobre fuga de casa)
“A uma hora depois da meia-noite”.
A madrasta: “Madrasta que o diabo arrasta”.
Fiz anotação de nomes e alguns endereços
Sr. João do Carmo (o que não dança)
Antonio Dias (o mais velho da sociedade)
Piracicaba – Sr. Alvelino
De chapéu Sr. Roberto do Porto
Piracicaba – Dona M, Benedita dos Santos
Dona Inocência (blusa cor-de-rosa)
Na caderneta de campo, além de anotar algumas letras do batuque, enquanto os batuqueiros estavam ensinando a moda para os homens, fizemos a descrição quase total da dança.
São feitas duas filas. A dos homens está próxima dos tocadores de tambú, quinjengue e matraca e cantadores. Os homens aprendem a moda e vão até as mulheres. (É a primeira viagem para se conhecerem). Depois as mulheres vão seguindo os homens até a fila deles para aprender a moda. Em seguida, os homens saem de novo em fila, acompanhando as mulheres e no local onde estão de novo em fila, dão umbigada nas mulheres e voltam para seus lugares. A fila das mulheres se desloca até a dos homens e ali dançam, dando umbigada. Assim segue a dança: os homens se deslocando até as mulheres e elas os acompanhando até a deles, fazendo assim várias viagens.
Na primeira vez que se deslocam vão todos. Depois parece ser à escolha. Por exemplo. Saem os pares: dois homens vem, Depois duas mulheres vão.
Maria Lúcia escreveu na caderneta:
A canção é “cozinhada” entre os batuqueiros. Todos saem e vão “ensinar” as mulheres. Voltam, de costas, batendo os guiás e as mulheres vão junto. Não dão a embigada. Voltam de costa, e os homens seguem (alguns, apenas) e dão a umbigada. As mulheres escolhidas saem e escolhem seus pares na fila dos homens.
A anotação de alguns versos que auxiliaram a transcrição de áudio, que segue:
TRANSCRIÇÃO
Reza cantada (00:01 – 06:43)
1 – (00:01 – 02:19)
Oi viva São Benedito (bis)
Oi viva São Benedito (bis)
Oi viva oi viva São Benedito (bis)
Oi vamos cantar um viva
Oi viva oi viva São Benedito
Oi viva oi viva São Benedito (bis)
2 – (02:19 – 03:29)
Oi viva viva São Benedito (bis)
Vem socorrer meus irmão aflito (bis)
Oi viva oi viva São Benedito…
3 – (03:00 – 05:13)
Eu não sei rezar (bis)
O meu coração é só pra te adorar (bis)
Eu não sei rezar (bis)
Mãezinha do céu eu quero encontrar
Eu quero encontrar contigo lá no céu
Mãezinha do céu eu quero encontrar
Eu quero encontrar contigo lá no céu
Seu manto é azul seu véu é tão branco
É a Nossa Senhora que vem pra nós adorar
[…]
OBS.: Faltou transcrever um canto de procissão
Batuque (06:44 –
1 – (06:50 – 09:55)
u montava em burro brabo / até de cara pra trás (bis)
Ai meu tempo de criança
Agora não volta mais
Ai meu tempo de criança
Agora não volta mais
Eu montava…
2 – (09:55 – 10:41)
Só instrumentos (confuso)
3 – (10:42 – 12:20) [10:42 – 13:18]
Ê Ageu nós rezamo todo dia
Pra você gozar saúde
Junto com sua família
Nós viemo de São Paulo
Pra dançar em Barueri
Ê Ageu nós rezamo todo dia…
4 – (13:41 – 15:10)
Ê Ageu Ageu Ageu
Sua estrela brilhou no céu
Na sua horta choveu
A sua promessa tá cumprida
Vamos dar graças a Deus
5 – (15:11 – 17:00)
Papagaio controlando
Ninguém viu o que eu vi hoje
Lá na Cidade Jardim
Papagaio controlando
A companheira do chupim
O tico-tico ficou bravo
Ele foi falou assim
Que o mundo dá muita vorta
Você vai precisar de mim
OBS.: Em certo momento alguém diz “a batida corrida é melhor”
6 – (17:00 – 17:55)
São Benedito poderoso
Com seu afiado no braço
Proteção do mundo inteiro
Proteção dos nossos passo
Livra nós dos inimigo
Livra nós dos embaraços
7 – (18:00 – 20:10)
Muito confuso
8 – (20:17 – 22;00)
Um minuto de silêncio
Nosso amigo que morreu
Um minuto de silêncio
Nosso amigo que morreu
Nosso amigo João Marmanjo
Foi co’os anjos foi com Deus
Nosso amigo João Marmanjo
Foi co’os anjos foi com Deus
9 – (22:08 – 23:21)
Aê aê
Ê maninho
Mas ninguém abre a minha porta
Mas ninguém fecha o meu caminho
Aê aê
Ê maninho
Todo o mundo me vê só
Mas eu nunca tô sozinho
10 – (23:22 – 24:27)
Ê Ageu ê Ageu
Todo mundo me consola
Pra eu não ficar sozinho
Todo mundo me consola
Pra eu não ficar sozinho
Ninguém abre a minha porta
Ninguém fecha o meu caminho
Ninguém abre a minha porta
Ninguém fecha o meu caminho
11 – (24:28 –
Que mulher é aquela
Ô Maria mulata
Seu carinho me consola
Seu coração que me mata
[…]
12 – (26:40 – 27:00)
Difícil de transcrever
13 – (27:16 – 27:35)
Eu nasci em Jumirim
Minha cidade natá
Fui registrado e batizado
Ô morena
Na cidade Laranjá
14 – (27:36 –
Até hoje não sei o que aconteceu
Até hoje não sei o que aconteceu
Mas o homem que é mandado por mulher
Não pode fazer o que quer
Não ???
Alguém diz: É corrido!
15 – (31:00 –
Ê Gabriel ê Gabriel
Paixão se cura com a morte
[…]
Lado B
16 – (0:10 –
[…]
… preso na cadeia
Eu tenho a justiça divina
que é o meu advogado
Conversa com sambadoras no intervalo.
Explicam como fazem para juntar os sambadores que moram em muitas cidades. Está muito difícil de transcrever. Não se denominam batuqueiros, mas sambadores e sambadoras.
Isto porque é um samba que se diferencia dos outros pela umbigada.
O lado B só tem 6 minutos gravados, com muita interferência.
OBS.:
Na caderneta, anotei a seguinte moda que não foi gravada:
O batuque, também conhecido como tambu ou samba de umbigada, e o samba lenço, aqui apresentados, são formas de expressão afro-brasileiras. Na época em que foram feitos os registros (1976-1983), eles ocorriam em poucas comunidades negras de cidades do estado de São Paulo: região de Piracicaba, Sorocaba e Lençóis Paulista, em cidades próximas da capital (Mauá, Barueri) e em bairros paulistanos no entorno da Freguesia do Ó (Vila das Palmeiras, Vila Carolina) e do Bairro da Casa Verde (veja a galeria de fotos). Convivemos mais com os batuqueir(os)as e sambador(es)as que mantinham contato com as quatro irmãs, Guilhermina, Aparecida, Albina e Chiquinha (ver fotos abaixo), verdadeiras matriarcas negras, detentoras de saberes e fazeres do catolicismo popular, batuque e samba lenço, residentes na Vila das Palmeiras e bairros próximos à Freguesia do Ó, São Paulo, capital. Com elas viajamos para Mauá, para Olímpia e conhecemos Seu João, Dona Nenê, Isaura, Dona Sebastiana, José Mauro, tocador do bumbo 7 léguas, que morreu muito jovem, mas tornou-se, desde cedo, uma referência do samba lenço de Mauá.
Dona Guilhermina, a mais idosa das quatro fazia anualmente uma festa em sua casa no dia treze de maio. Era uma Festa de São Benedito com procissão pelas ruas vizinhas, terço cantado e samba (batuque e samba lenço). Antes, segundo ela, fazia-se uma espécie de teatro de rua em que se encenava a libertação dos escravos. Quando a conhecemos, a festa consistia na procissão, terço cantado e, eventualmente o samba (batuque e samba lenço).
Os registros aqui apresentados mantêm a estrutura das festas em que ocorreram, isto é, antes da dança coletiva, o acompanhamento de procissões, terço com rezas cantadas, vivas… para depois começar o samba. Nos intervalos, ora estão ensaiando novos sambas, ora cantando modas do batuque.
De costas Dona Guilhermina [clique para ampliar e fechas as imagens]
1) Reza cantada e batuque festa de seu Ageu, Barueri, SP, 21 maio de 1977 (fita 059)
2) Reza cantada e Batuque após Dança de Santa Cruz. Comunidade negra do Cafundó. Sorocaba, 13 maio de 1978 (fita 063)
3) Reza cantada e samba lenço. Festa de São João na casa de Dona Sebastiana. Mauá, 24 jun. 1978 (fita 66 e 67)
Amostras:
“Samba-lenço-Faz muito tempo que esse bumbo não trabaia-FITA-066-A”
Porteira nova tem arenga no fechar
Porteira nova tem arenga no fechar
Tourinho novo quando berra quer mamar
Tourinho novo quando berra quer mamar
Faz muito tempo que esse bumbo não trabaia
Faz muito tempo que esse bumbo não trabaia
Bate co’o bumbo como as muié faz co’as saia
Bate co’o bumbo como as muié faz co’as saia
Fita 057 – A Festa de Treze de Maio na casa de Dona Albina – Festa de São Benedito
Vila das Palmeiras – São Paulo, 14/05/1977
Contextualização
Esta é a primeira gravação que fizemos na casa de Dona Guilhermina. Marcos e eu fizemos algumas fotos e gravamos duas fitas. Não houve samba nem batuque, só a reza em cumprimento de promessa de Dona Guilhermina. Esta promessa era cumprida sempre no dia de São Benedito ou próximo ao dia 13 de maio. Era um acontecimento, que reunia parentes e amigos.
Neste dia, gravamos reza durante a procissão e na casa, a reza do terço seguida de reza cantada, um tipo de cantochão litúrgico que foi apropriado por comunidades tradicionais.
Quem rezava o terço era Dona Aparecida, acompanhada pelas Dona Albina, Dona Chiquinha, Dona Guilhermina, a festeira, e todos os presentes. Destacam-se também, nas gravações, as vozes de Dona Mariquinha e Nino, filhos de Dona Guilhermina. Na procissão Nino é o fogueteiro, que anuncia a saída, o percurso e o retorno à casa onde se festeja São Benedito.
Não sei o efeito que podem provocar estas rezas cantadas para quem não vivenciou as festas de comunidades negras de décadas atrás. As vozes se casavam cantadas na sala, na rua ou nos quintais e dominavam o espaço, parecendo subir às alturas. Pareciam que atravessavam limites de tempo e espaço, com todos participando; velhos, adultos, jovens e crianças. Os mais velhos, detentores dos saberes, eram respeitados, reverenciados e preparavam, desde cedo, seus futuros seguidores.
Sinopse
A gravação desta fita foi feita a partir de dentro da casa; em seguida, durante a procissão que percorreu as ruas nas imediações da casa de Dona Guilhermina.
Ave Maria
Invocação a vários santos São Benedito, Nossa Senhora Aparecida, São Sebastião rogai por nós …
Ladainhas e rezas cantadas durante a procissão
1 – Estava Deus no trono [1:25 – 6:0]
Estava Deus no trono/ De cima clamando (bis)
Chegou o pecador / Suas culpa chorando (bis)
Eu bem sei senhora / quem foi o culpado (bis)
Pede a Deus clemência / serás perdoado (bis)
2 – Santa Luzia [6:40 – 9:29]
Santa Luzia / quando andou no mundo (bis)
Aonde ela passou / deixou uma fonte (bis)
Anjo descia / beber água nela (bis)
Entre as estrelas / senhora donzela (bis)
Ajoelhado / vai de passo a passo (bis)
Leva esta reza / ao Senhor dos Passos (bis)
3 – Onde vais meu bom Jesus [ 9:30 – 13:40]
Onde vais meu bom Jesus / que de todos é mais amado (bis)
Entre maus e bom ladrão / ele foi crucificado (bis)
O sol entra na vidraça/ e sai sem tocar nela (bis )
É como a Virgem Maria / deu a luz ficou donzela (bis)
Onde vais meu bom Jesus / que ficou ……. (bis)
Entre maus e bom ladrão / ele foi crucificado (bis)
O sol entra na vidraça/ e sai sem tocar nela (bis)
É como a Virgem Maria / deu a luz ficou donzela (bis)
Ofereço esse bendito / a São Pedro e a Jesus
Que o leve a eterna glória / para sempre amém Jesus
4 – Bendito louvado seja [13:00 – 14:00]
Bendito / louvado seja (bis)
e o santíssimo sacramento (bis)
Os anjos / todos os anjos (bis)
Louvem a Deus / para sempre amém (bis)
5 – São Benedito a sua manga cheira [14:44 – 22:49]
São Benedito / a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
Que santo é aquele / que vem no andor (bis)
É São Benedito e Nosso Senhor (bis)
São Benedito a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
Que santo é aquele / que vem na charola (bis)
É São Benedito / e Nossa Senhora (bis)
São Benedito a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
Que santo é aquele / que vem no jardim (bis)
É São Benedito / e São Serafim (bis)
São Benedito a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
Que santo é aquele / que vem acolá (bis)
É São Benedito / que vem festejá (bis)
São Benedito a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
Que santo é aquele / que vem lá no barco (bis)
É São Benedito / vestido de branco
São Benedito a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
São Benedito / é o santo dos preto (bis)
Fala na boca / arresponde no peito (bis)
São Benedito / a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
São Benedito / eu vou me deitar (bis)
Quando for a hora/ vós vem me acordar (bis)
São Benedito a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
Meu São Benedito / já foi cozinheiro (bis)
Agora é o santo de Deus verdadeiro (bis)
São Benedito a sua manga cheira (bis)
A cravo e rosa / a flor da laranjeira (bis)
6 – Eu vou no campo de Sant’Ana [22:50 – 25:00]
Eu vou no campo de Sant’Ana / vou louvando a Maria mãe de Deus (bis)
Maria mãe de Deus / Maria mãe de Deus
Senhora Sant’Ana / rainha do céu
Maria mãe de Deus
Maria mãe de Deus / Maria mãe de Deus
Senhora Sant’Ana / rainha do céu
Maria mãe de Deus
7 – São Sebastião poderoso (25:04 – 27:09)
São Sebastião poderoso
…………… (?) consagrada
E a Santa Gertrudes /Que é a nossa advogada
Salvai os mortos / levantai os doentes
Livrai-nos da peste / ……………………………. (?)
8 – Bendito de Santa Luzia (27:00 – 01:00 LB)
Bendito louvado seja / pelas dores de Maria (bis)
Lá no céu ela foi cega/ senhora Santa Luzia (bis)
Quando ela subiu pro céu / ai que prazer ela sentia (bis)
Lá no céu ela foi cega/ senhora Santa Luzia (bis)
Quando ela perdeu as vistas / que dor ela não sentia (bis)
Com a pena se curavam / os olhos de Santa Luzia (bis)
Bendito louvado seja / pelas dores de Maria (bis)
Lá no céu ela foi cega/ senhora Santa Luzia (bis)
Quando ela tornou a vista / que enxergou a luz do dia (bis)
Com pratinhos se aparavam / os olhos de Santa Luzia (bis)
Bendito louvado seja / pelas dores de Maria (bis)
(Fim do Lado A)
Lado B
continua o Bendito de Santa Luzia
Lá no céu ela foi cega/ senhora Santa Luzia (bis)
Arrastaram um pobre cego / com tamanha infantaria (bis)
Socorrei com seus milagres / senhora Santa Luzia (bis)
9 – Quando a luz balanceou [01: 02 – 05:23]
Quando a luz balanceou / todo povo admirou (bis)
Não se admire povo / que esta cruz é de valor (bis)
Mas que santa é aquela/ ai que vem no braço da cruz (bis)
Aquela é Santa Verônica / do coração de Jesus (bis)
Quando a cruz balanceou…
Ai que santa é aquela / ai que vem no braço da cruz (bis)
Aquela é a Santa Verônica / do coração de Jesus (bis)
Ofereço este bendito / ao Senhor daquela cruz (bis)
Quem não quer entrar na glória / para sempre amém Jesus (bis)
10 – Visita de Santa Tereza [05:24 – 08:00]
Encontrei(?) Santa Tereza / a visitar Nossa Senhora (bis)
Senhora que estás fazendo / uma missa estou dizendo (bis)
(A)levantei Nossa Senhora / que seu filho estão levando
Com uma corda no pescoço / que por ela vão puxando
(A)levantei Nossa Senhora / que seu filho estão levando
Com uma corda no pescoço / que por ela vão puxando
Todas mães que tiver filho / venha me ajudar chorar
Aquelas que não tivera / não tem pena nem pesar
Todas mães que tiver filho / venha me ajudar chorar
Aquelas que não tivera / não tem pena nem pesar
11 – Senhora Sant’Ana [ 08:12 – 12:08]
Senhora Sant’Ana / em cima do monte (bis)
Aonde ela passa / deixa uma fonte (bis)
Que água tão doce / que fonte tão bela (bis)
Aonde os anjos passa / bebe água nela (bis)
Senhora Sant’Ana / vamos a Belém (bis)
Junto com Jesus / Maria também (bis)
Senhora Sant’Ana / me deis uma esmola (bis)
Filha da minha alma / te darei a glória (bis)
Senhora Sant’Ana / que vem de Belém
Junto com Jesus / para sempre amém (bis)
OBS.: A partir daqui o som está bem distorcido e optamos por colocar apenas as trancrições, caso deseje acessar os arquivos completos entre em contato conosco.
12 – O Senhora da Piedade [12:16 – 15:00]
O Virgem Senhora da Piedade / O Virgem Senhora da Piedade (bis)
Livrai nós das penas / das enfermidades (bis)
Das enfermidades / das incompreensão (bis)
Abrandai as dores / desse coração (bis)
Coração ingrato / ingrato traidor (bis)
Diringindo os passos / de Nosso Senhor (bis)
De Nosso Senhor / de Jesus também (bis)
Levai nós à glória / para sempre amém (bis)
13 – Bendito louvado seja [15:01 – 17:50]
Já transcrito antes.( Ver 4)
14 – Abre a porta povo que lá vem Jesus [17:55 – 20:47]
Abre a porta povo / que lá evem Jesus (bis)
Jesus vem cansado / com o peso da cruz (bis)
Vem de porta em porta / vem de rua em rua (bis)
Meu Deus da minha alma / Sem culpa nenhuma (bis)
15 – Deus vos salve cruz bendita [20:48 – 25:00]
Deus vos salve o cruz bendita (bis)
Que está no campo sereno (bis)
Onde foi crucificado (bis)
O Bom Jesus de Nazareno (bis)
Deus vos salve o casa santa (bis)
Onde Deus fez a morada (bis)
Aonde mora o cálix bento (bis)
E a hóstia consagrada (bis)
Deus vos salve o cruz bendita (bis)
Que está no campo sereno (bis)
Onde foi crucificado (bis)
O Bom Jesus de Nazareno (bis)
Deus vos salve o casa santa (bis)
Aonde Deus fez a morada (bis)
Aonde mora o cálix bento (bis)
E a hóstia consagrada (bis)
De volta à casa Dona Aparecida comanda a reza na sala, seguida por suas irmãs e demais presentes. Há também uma reza cantada que parece um lamento.
Depois vem os vivas, que não foram gravados. O som está muito distorcido, no Lado B.