Livos:

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Nau Catarineta de Cabedelo 1910/1952
Hermes Nascimento
A publicação é um documento importante para o estudo desta dança dramática, contendo os versos cantados e dançados, bem como as falas dos personagens e as indicações de cena. Fundamental como texto de teatro popular, como canto, como luta para manter seu lugar na memória, livre do esquecimento, despertando o interesse de novos leitores, o desejo de ver e ouvir na rua a tripulação dessa nau que nos traz maravilhas, através daqueles que a vivenciaram e carregam consigo versos e cantos para sempre.

livro_deda

Barca Santa Maria – versos e memória da brincadeira da Nau Catarineta
José de Carvalho Ramos (Mestre Deda)
Barca Santa Maria: versos e memória da brincadeira da Nau Catarineta representa a tradição que José de Carvalho Ramos – Mestre Deda – vem mantendo pela transmissão oral. A brincadeira da Nau Catarineta, nesta versão de Mestre Deda, impressiona pela variedade e beleza de seus cantos narrativos, dança e entrechos dramáticos que representam as idas e vindas da embarcação, que fica perdida no mar por muito tempo, a fome, a sede, as lutas entre os tripulantes. Impressiona, sobretudo, como luta para manter um lugar na memória, livre do esquecimento, reservado à vida difícil dos trabalhadores do mar.


capa_cdCD-Barca Santa Maria – Mostra de Verso, Partes e Jornadas

Mestre Deda
CD101 Reza: “Maria, mãe de Deus” (04:53)
02 ABERTURA – “Damos de marcha”/
“Quando o mar balança a barca” (06:19)
03 “Saltamos todos”/“Ora viva, viva,
viva”/“Valha a estrela do Norte” (06:57)
04 “Ferrar os panos” (01:26)
05 Diálogo com a maruja/“Marujos do mar”
(06:03)
06 “Perdido no mar largo” (04:54)
07 “A vida dos marinheiros” (05:16)
Bônus: vinheta da entrevista com o Mestre      Deda, em 23.07.2005
08 PARTE DO GAJEIRO – “São quatro pastor,
irmão…” (03:40)
09 “Senhor Piloto” (08:01)
10 VERSOS: 1º Tenente (00:22)
11 VERSOS: 2º Tenente (00:30)
12 VERSOS: Guarda-Marinho (00:20)
13 VERSOS: Saloia (00:31)
14 VERSOS: Calafatinho/ “Que tens tu
Calafatinho”/ VERSOS: Mestre (03:14)
15 PARTE DA FORTALEZA – “Tiruléu, léu, léu/
tiruléu, léu, léu, léu, léu” 05:06)

CD2

01 Explicação do Mestre (00:56)
02 CONT. DA PARTE DA FORTALEZA –
“Ô moças bonitas” (07:21)
03 VERSOS: 1º e 2 º Gajeiros (00:26)
04 Diálogo entre personagens: Prático, Rei D.      João, Almirante, Gajeiro Mestre  (01:02)
05 VERSOS: Capitão-de-Fragata (00:10)
06 VERSOS: Rei D. João (00:29)
07 “Vamos ver a barca nova” (14:53)
08 “Ouçam meus senhores” (04:20)
09 “Ando roto, esfarrapado” (07:51)
10 PARTE DA COMIDA – Diálogo entre Ração e      Mestre (00:51)
11 “Indo eu jantar” (04:18)
12 Diálogo entre Ração, Vassoura e
Mestre (00:10)
13 Diálogo com a maruja/“Toca, toca a
trabalhar” (10:06)
14 “Ração e o Vassoura toca fogo nas
caldeiras” (06:58)
15 DESPEDIDAS – Seu Mestre Mar-de- Guerra,      ora vamo-nos embora” (06:19)
16 “Adeus, senhores!”/ “Eu vou, eu vou, vou        embarcar” (05:02)
17 Vinheta da entrevista com o Mestre Deda,       em 15.10.2005 (00:18)

Ficha Técnica

_ Coordenação do Projeto “Embarcando na Nau Catarineta” e produção: Marcos Ayala
_ Pesquisa: Coletivo de Cultura e Educação Meio do Mundo
_ Letras e melodia da tradição da Barca Santa Maria de Mandacaru, gravadas durante ensaios no Centro Social Urbano de Mandacaru e em estúdio, entre 2004 e 2005, com Mestre Deda e
participantes da Barca Santa Maria de Mandacaru
_ Gravação em campo: Vlader Nobre Leite, Maria Ignez Novais Ayala e Marcos Ayala
_ Gravação no estúdio do Laboratório de Rádio da UFPB: Carmélio Reinaldo
_ Seleção de faixas: Magno Augusto Job de Andrade
_ Programação visual: Kalyne Vieira
_ Masterização: Magno Augusto Job de Andrade
Cds prensados pela Pindorama Produções
(R. Prof. Batista Leite, 47, Roger – João Pessoa – PB)


capa_videoVídeo-Barca Santa Maria – Mostra de Verso, Partes e Jornadas

Mestre Deda

 

Galeria de imagens da gravação do CD

(clique na imagem para ampliar e fechar a ampliação)

 

1. Novo Quilombola chegou (Lenita e demais componentes do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 3’10”30 – 6984778-9

Coco Novo Quilombo de Gurugi

Coco Novo Quilombo de Gurugi

[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Eu ’tava em casa
quando alguém me avisou
lá no Guruji tem coco
que Jurandir me chamou

R — Antigamente
negro não tinha valor
vamo’ brincar minha gente
Novo Quilombo chegou

[/expand]


2. De que lado eu remo (Dona Domerina e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 3’24”49 – 6984724-5

Coco de roda do Mestre Benedito de Cabedelo

Coco de roda do Mestre Benedito de Cabedelo

[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — De que lado eu remo
pra qua’ lado eu vou
R — (ai) como é que eu passo
sem o seu amor

C — Ô Dona Terezinha
pra qua’ lado eu vou
R — Como é que eu passo
sem o seu amor

C — A nossa componente
pra qua’ lado eu vou
R — Ai como é que eu passo
sem o seu amor

C — A nossa turma toda
pra qua’ lado eu vou
R — Como é que eu passo
sem o seu amor

C — Cadê Seu Benedito
pra qua’ lado eu vou
R — Ai como é que eu passo
sem o seu amor

C — Ó Seu Geraldo
pra qua’ lado eu vou
R — Mas como é que eu passo
sem o seu amor

C — Meu Cabedelo
ai pra qua’ lado eu vou
R — Como é que eu passo
sem o seu amor

C — Ai minha turma toda
pra qua’ lado eu vou
R — Como é que eu passo
sem o seu amor

C — Eu quero tudo animado
pra qua’ lado eu vou
R — Ai como é que eu passo
sem o seu amor

C — A nossa turma toda
pra qua’ lado eu vou
R — Como é que eu passo
sem o seu amor

C — Cabedelo ai
pra qua’ lado eu vou
R — Ai como é que eu passo
sem o seu amor

[/expand]


3. Luiz de França (Lenita e demais participantes do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 1’52”67 – 6984732-9

Dona Lenita

Dona Lenita


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Luís de França
se você ’tá me escutando
seu zabumba ’tá tocando
Pinheiro quem consertou

R — O som é bom
o bombo eu preparei
meu zabumba eu deixei
meu filho foi quem herdou
[/expand]


4.Olê olá (Odete, de Pilar) 3’02”52 – 6984740-2

Odete de Pilar

Odete de Pilar


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

Quanto rei no céu da tribe
senhor vai tomar a conta
olê olá
onde veio o coquista
No pé da serra tem mineiro
para cantar mais eu
ser embolador de coco
vai a te ajudar aqui
olê olá o coquista está aqui
olê olá
pode ajudar comigo
olê olá
que eu ’tou aqui te ajudando
que eu sou uma coqueira mestre
do caminho ele num perde
olê olá
que eu sou o coqueiro mestre
agarra a sua truma [= turma]
pode sair p’a poeira
olê olá
cirandeira eu vou com ’ocê
vou cantar minha patente
que o coquista está aqui
olê olá
pode sair lá da frente
só não vou na tua casa
senão tomo tua mulher
olê olá
esse coquista ’tá aqui
que você briga comigo
eu vou quebrar tuas cuia
olê olá
o coquista ’tá aqui
sai da frente qu’eu derrubo
qu’eu sou um coqueiro mestre
olê olá
sai da frente coco fraco
qu’eu sou uma coqueira forte
que Jesus está comigo
olê olá
sai da frente coco fraco
qu’eu sou um coqueiro forte
vou tomar tua mulé
olê olá
tua família está em casa
eu entrei mai’ por a frente
eu vou sair por adetrás
olê olá
deixei um saco de feijão
outro de milho relado
pra você comer quando vem
olê olá
vou tomar tua mulher
dei um cheiro nesta face
tu num arrecramasse um pouco
olê olá
que o coquista está aqui
escute minha parada
qu’eu vou cantar pra você
olê olá
qu’eu sou uma coqueira mestre
vou cantar tu não arrecrama
que eu sou uma coquista de frente
olê olá
o coqueiro mais sou eu
eu canto pra recramar
o retratista está aqui
olê olá
apanhei da minha mão
a poeira assubiu
o carro perdeu o farol
olê olá
o coquista ’tá aqui
sai da frente eu te redubro
sua lama te cobria
olê olá
a coquista ’tá aqui
eu canto de rebolada
pra ninguém num recramar

[/expand]


5.Vai vai vai ô mulher (Lenira e demais componentes do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 2’52”63 – 6984748-7


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Vai vai vai ô mulher
vai que eu vou te ver mulher
R — Na beira da lagoa mulher
não vá se perder mulher
[/expand]


6.Eu vou marido eu vou (Doralice e demais componentes do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 2’24”68 6984756-0


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Eu vou marido eu vou
mulher não vá se perder
R — Dê um grito na camboa
do lado de lá qu’eu vou ver
[/expand]


7. Ô mulher você foi embora (Seu Joventino e coro de mulheres do coco de Forte Velho) 2’28”17 – 6984764-4

Coco de Roda de Forte Felho

Coco de Roda de Forte Felho


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Mas ô mulher
você vai embora
fiquei pensando
de você não voltar mais

R — Eu me calei
não disse nada
mulher malvada
não é assim que se faz
não é assim que se faz

C — Ô Berenice
Joventino vai embora
fiquei pensando
de você não voltar mais

C — Mas ô mulher
Joventino vai embora
fiquei pensando
de você não voltar mais

R — Eu me calei
não disse nada
mulher malvada
não é assim que se faz
não é assim que se faz

C — Ô Berenice
Joventino vai embora
fiquei pensando
de você não voltar mais…
[/expand]


8.O veado lá na mata (Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 1’38”20 – 6984772-8


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — O veado lá na mata
R — O veado
C — Ele é corredor
— o veado
— ô que bicho saltador
— o veado
— ô ô ô
— o veado
— ô ô ô
— o veado
— ô ô ô
— o veado
— ô ô ô
— o veado
— ô ô ô
— o veado lá na mata
— o veado
— ô que bicho corredor
— o veado
— meu cachorro é caçador
— o veado
— ô ô ô…
[/expand]


9. Passarinho da lagoa (Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 2’25”05 -69847801


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Passarinho da lagoa
se tu queres avoar
R — Avoa voa voa já
C — O biquinho pelo chão
e as asinhas pelo ar
R — Avoa voa voa já…

[/expand]


10. Ei caninana (Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 2’41”14 –  6984725-7


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Entrei na mata [variação: Eu fui na mata]
R — Ei caninana
— (fui) tirar meu imbé
— ei caninana
— a danada da cobra [variação: a malvada da cobra]
— ei caninana
— mordeu o meu pé [variação: ai mordeu no meu pé, vei’ pegar no meu pé]
— ei caninana
— é cobra verde
— ei caninana
— é cobra de corá [= coral]
— ei caninana
— ela é siricucu [= surucucu]
— ei caninana
— é cobra verde
— ei caninana
— é cobra de corá
— ei caninana
— ela é venenosa
— ei caninana
— ela vem me pegar [variação: ela quer me pegar]
— ei caninana
— entrei na mata
— ei caninana…
[/expand]


11. No rio chegou um peixe (Seu Joventino e coro de mulheres do coco de Forte Velho) 0’56”71 – 6984733-0

Seu Joventino

Seu Joventino


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — No rio chegou um peixe
não teve quem conheceu
quem conheceu esse peixe
foi um rapaz do paquete

Foram chamar Zé Pessoa
para no peixe atirar
(eu) subesse qu’era tuninha [= toninha]
eu não tinha vindo matar

R — Já deu um peixe na praia
estremeceu e gemeu
os olhos encheu-me d’água
quando a tuninha morreu
[/expand]


12. Ô moleque ô moleque (Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 2’53”09 – 6984741-4


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Ô moleque ô moleque
R — Moleque é ele [variação: moleque é esse]
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— óia o cabelo do moleque
— moleque é ele
— óia a oreia do moleque
— moleque é ele
— ó os óinho do moleque
— moleque é ele
— ói a boquinha do moleque
— moleque é ele
— ó o beicinho do moleque
— moleque é ele
— ói os pezinho do moleque
— moleque é ele
— ai a perninha do moleque
— moleque é ele
— ói o dedinho do moleque
— moleque é ele
— ói os ombrinho do moleque
— moleque é ele
— ói o bracinho do moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ói a barriga do moleque
— moleque é ele
— ó o peitinho do moleque
— moleque é ele
— o umbiguinho do moleque
— moleque é ele
— e eu num digo do moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ói a mãozinha do moleque
— moleque é ele
— ói o bracinho do moleque
— moleque é ele
— ói a perninha do moleque
— moleque é ele
— ói o ouvido do moleque
— moleque é ele
— o pescocinho do moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ói o ombrinho do moleque
— moleque é ele
— ó o peitinho do moleque
— moleque é ele
— a barriguinha do moleque
— moleque é ele
— o umbiguinho do moleque
— moleque é ele
— e a bundinha do moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— e óia do moleque
— moleque é ele
— ô moleque oi moleque
— moleque é ele
— olhe a coxinha do moleque
— moleque é ele
— ói a perninha do moleque
— moleque é ele
— e o joelhinho do moleque
— moleque é ele
— e a entreperna do moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele
— ó a oreia do moleque
— moleque é ele
— e o dentinho do moleque
— moleque é ele
— e o oinho do moleque
— moleque é ele
— a buchechinha do moleque
— moleque é ele
— e a ventinha do moleque
— moleque é ele
— o beicinho do moleque
— moleque é ele
— e o pescocinho do moleque
— moleque é ele
— e o peitinho do moleque!
— moleque é ele
— ô moleque ô moleque
— moleque é ele…

[/expand]


13. Meu camaleão (Lenira e demais componentes do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 2’04”34 – 6984749-9


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Meu camaleão
R — Olhe o dedo dele
C — meu camaleão
R — olhe o dedo dele
C — meu camaleão
R — olhe o dedo dele…
[/expand]


14. Mangangá olh’o besouro (Dona Joana e coro de mulheres do coco de Forte Velho) 0’39”64 – 6984757-2


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Mangangá olh’ o besouro
na fulô do araçá
este passeio de Maria
faz papai mamãe chorar

Lá vem a lua saindo
por detrás da sãocristia
deu no cravo e deu na rosa
deu no rapaz qu’eu queria

C — Mangangá olh’ o besouro
na fulô do araçá
ste passeio de Maria
faz papai mamãe chorar

Já te quis não quero mais
já te dei o desengano
não me importa que tu morra
no sereno cochilando
[/expand]


15. Oleroê cauã (Odete, de Pilar) 1’32”36 6984765-6


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

Olêroê cauã
o galo canta é de manhã
quando o carneiro se molha [variação: Carneiro quando se molha]
dá com pé sacode a lã
[/expand]


16. Quero ver o embolador (Odete, de Pilar) 2’29”05 – 6984773-0


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

Ô quero ver o embolador
ô de coco mais estranha
quero ver o embolador
ô de coco mais estranha

Toca coco rebola coco
que eu sei cantar moderno
toca coco rebola coco
que eu sei cantar moderno

Droba as três com nós em frente
ô ciranda e com pobrema
eu que canto e embolo coco
mas eu sei cantar moderno

As menina se molhando
eu vou enxugando atrás
canta coco e canta coco
que eu cantei pra você moderno
canta coco e canta coco
eu cantei pra você moderno

As menina se molhando
eu vou enxugando atrás
ai que coquinh’ mais bonito
eu fiquei com ela aqui
canta coco e canta coco
as menina mais moderna

As menina se molhando
e eu vou enxugando atrás
canta coco e canta coco
canta coco que eu sou moderno….
[/expand]


17. Olê Mariê (Cícero e Dona Nina, de Várzea Nova) 2’01”17  – 6984781-3

Seu Cícero e Dona Nina de Vársea Nova

Seu Cícero e Dona Nina de Vársea Nova


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

R — Olê ô Mariê
olê ô Mariá
C — Eu fui pra mata
fui matar coruja preta
espingarda sem baqueta
ninguém pôde carregar ô Mariá
R — Olê ô Mariê
olê ô Mariá
[/expand]


18. Arreia o forno fornaiero (Cícero, Dona Nina e Seu Dão, de Várzea Nova) 3’24”35 – 6984593-6

Seu Cícero, Seu Dão e Dona Nina de Vársea Nova

Seu Cícero, Seu Dão e Dona Nina de Vársea Nova


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

R — Arreia o forno fornaiero [= fornalheiro]
C — Vou embora vou embora
— arreia o forno fornaiero
— quem parte leva saudade
— arreia o forno fornaiero
— e quem fica vai chorar
— arreia o forno fornaiero
— tanta laranja madura
— arreia o forno fornaiero
— beliscada do xexéu
— arreia o forno fornaiero
— o rapaz que beija a moça
— arreia o forno fornaiero
— tem direito a ir o céu
— arreia o forno fornaiero
— tanta laranja madura
— arreia o forno fornaiero
— beliscada do anum
— arreia o forno fornaiero
— o rapaz que beija a moça
— arreia o forno fornaiero
— não tem pecado nenhum
— arreia o forno fornaiero
— açucena quando abre
— arreia o forno fornaiero
— toma conta do jardim
— arreia o forno fornaiero
— quando será que meu benzinho
— arreia o forno fornaiero
— tomará conta de mim
— arreia o forno fornaiero
— o fogo quando se apaga
— arreia o forno fornaiero
— deixa a cinza pelo chão
— arreia o forno fornaiero
— o amor quando se acaba
— arreia o forno fornaiero
— deixa dor no coração
— arreia o forno fornaiero
— menina dos olhos d’água
— arreia o forno fornaiero
— me dai água pra beber
— arreia o forno fornaiero
— não é sede nem é nada
— arreia o forno fornaiero
— é só vontade de te ver
— arreia o forno fornaiero
— da tua casa pra minha
— arreia o forno fornaiero
— tem um riacho no meio
— arreia o forno fornaiero
— você lá dá um suspiro
— arreia o forno fornaiero
— que eu de cá suspiro e meio
— arreia o forno fornaiero
— cobra verde não me morda
— arreia o forno fornaiero
— que aqui não tem curador
— arreia o forno fornaiero
— nos braços do meu benzinho
— arreia o forno fornaiero
— morrendo não sinto a dor
— arreia o forno fornaiero
— o balanceiro da usina
— arreia o forno fornaiero
— ’tá danado pra roubar
— arreia o forno fornaiero
— quando num roba na balança
— arreia o forno fornaiero
— ele roba no olhar
— arreia o forno fornaiero
— lá vem a lua saindo
— arreia o forno fornaiero
— redonda como um vintém
— arreia o forno fornaiero
— não é lua nem é nada
— arreia o forno fornaiero
— é os olho’ do meu bem
— arreia o forno fornaiero
— a foia da bananeira [= folha]
— arreia o forno fornaiero
— de tão velha já murchou
— arreia o forno fornaiero
— a boca do meu benzinho
— arreia o forno fornaiero
— de tão doce ’çucarou
— arreia o forno fornaiero
— essa casa num tem nome
— arreia o forno fornaiero
— vou botar um nome nela
— arreia o forno fornaiero
— essa casa é de Rosa
— arreia o forno fornaiero
— Rosa é quem mora nela
— arreia o forno fornaiero

[/expand]


19. Mineiro pau mineiro ô (Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 3’22”46- 6984601-6


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Vou embora vou embora
R — Mineiro pau mineiro ô
— ai segunda feira que vem
— mineiro pau mineiro ô
— ai quem não me conhece chora
— mineiro pau mineiro ô
— ai que dirá quem me quer bem
— mineiro pau mineiro ô
— oi menina se quer ir vamo’
— mineiro pau mineiro ô
— ai me furta qu’eu te carrego
— mineiro pau mineiro ô
— ai me bota dentro do bolso
— mineiro pau mineiro ô
— ai qu’eu sou maneiro e não peso
— mineiro pau mineiro ô
— ai menina minha menina
— mineiro pau mineiro ô
— a sobranceia de veludo
— mineiro pau mineiro ô
— menina minha estes teus olho’
— mineiro pau mineiro ô
— para mim ele vale tudo
— mineiro pau mineiro ô…
— oi menina se quer ir vamo’
— mineiro pau mineiro ô
— ai não te ponha a ’maginar
— mineiro pau mineiro ô
— ai quem ’magina cria medo
— mineiro pau mineiro ô
— ai quem tem medo não vai lá
— mineiro pau mineiro ô
— ai menina minha menina
— mineiro pau mineiro ô
— ai sobranceia de veludo
— mineiro pau mineiro ô
— ô menina esses teus olho’
— mineiro pau mineiro ô
— para mim ele vale tudo
— mineiro pau mineiro ô
— menina se quer ir vamo’
— mineiro pau mineiro ô
— ai não se ponha a ’maginar
— mineiro pau mineiro ô
— ai quem magina cria medo
— mineiro pau mineiro ô
— ai quem tem medo não vai lá
— mineiro pau mineiro ô
— ai lá vem a lua saindo
— mineiro pau mineiro ô
— oi redonda como um vintém
— mineiro pau mineiro ô
— ai não é lua não é nada
— mineiro pau mineiro ô
— mas era os olho’ do meu bem
— mineiro pau mineiro ô
[/expand]


20.Viuvinha não chore não; Ô pisa ô pisa ô pisa (vinheta) (Dona Domerina, Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 3’38”13 – 6984609-0


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Viuvinha não chore não
viuvinha não vai chorar
viuvinha não chore não
que teu amor torna a voltar

R — Viuvinha não chore não
viuvinha não vai chorar
viuvinha não chore não
que teu amor torna a voltar

C — Viuvinha não chore não
viuvinha não vai chorar
viuvinha não chore não
que teu amor torna a voltar

R — Viuvinha…

C — O povo de Cabedelo
é pobre mas tem ação
quando vai pedir a moça
lava a calça com cordão

R — Viuvinha…

C — Eu saí da minha casa
passei um riacho no meio
de lá tu dá um suspiro
eu de cá suspiro e meio

R — Viuvinha…

C — Dona Tereza pegue o coco
não deixe o coco fracar
sua mãe ’tá muito fraca
e essa não posso levar

R — Viuvinha…

C — Mandei fazer um relógio
da casca de um caranguejo
para marcar os minutos
na hora que eu não te vejo

R — Viuvinha…

C — Ói menina se quer ir vamo’
não te ponha a ’maginar
quem ’magina cria medo
e quem tem medo não vai lá

R — Viuvinha…

C — Ai da minha casa pra tua
tem um riacho de cobra
eu ainda tenho fé em Deus
de tua mãe ser minha sogra

R — Viuvinha…

C — Ô menina minha menina
sobranceia de veludo
menina estes teus olho
para mim ele faz tudo

R — Viuvinha…

——

C — Ô pisa ô pisa
Ô pisa ô mulher
R — pisa na barra da saia ô mulher

———
[/expand]


21. Samba negro (Lenira e demais componentes do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 2’29”40 – 6984617-4


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Samba negro
R — Branco num vem cá
C — Se vier
R — Pau há de levar

C — Negro racha os pés
de tanto sapatear
de dia ’tá no açoite
de noite pra batucar

C — Samba negro
R — Branco num vem cá
C — Se vier
R — Pau há de levar

C — Negro trabalhava muito
e comia bem pouquinho
apanhava de chicote
carregando sinhozinho

[/expand]


22. O coco do Real (Ana, Luciene e demais componentes do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 2’48”39 – 6984625-8


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Eu ’tou cansado
de trabalhar no roçado
mas estou desanimado
não vejo nada ir pra frente

R — Trabalhador
não é pra ficar contente
que o Plano do Real
veio acabar com a gente

[/expand]


23. Eu pisei na rodia de uma cobra (Seu Roque e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 2’18”24 – 6984633-1


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Mas eu pisei
na rodia de uma cobra
ela fez tanta manobra
que ficou admirada

R — Eu vou m’embora
para o Rio de Janeiro
que lá se ganha dinheiro
e aqui eu não ganho nada [variação: e aqui não se ganha nada]

[/expand]


24. São João foi batizado (Doralice do Coco de roda Novo Quilombo – Guruji) 0’57”73 – 6984641-5


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — São João foi batizado
junto com Santa Isabel
no acender da fogueira
São João nascido é

São João perguntava
a São Pedro quando é seu dia
ele descendo do céu
com prazer e alegria

[/expand]


25. Ô serena serená (Odete, de Pilar) 2’03”04 – 6984649-0


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

Ô serena serená
serena do amor
no braço de quem me ama
morro mas não sinto a dor serená

Tanto bem que eu te queria
tanto má que eu te joguei [= mal]
tu viver em porta em porta
com a mochila na mão serená

Serena do amor
serena serená
e no braço de quem me ama
morro mas não sinto a dor serená

Avoei meu lenço branco
dentro dum gomo de cana
num pude amar de perto
de longe também se ama serená

Serena do amor
serena serená
no braço de quem me ama
morro mas não sinto a dor serená

Menina casa comigo
que tu num morre de fome
no mato tem berdruega [=beldroega]
no roçado [majom gome] ô serená

Serena do amor
serena serená
no braço de quem me ama
morro mas não sinto a dor serená

Menina dos olho’ preto
sobranceia de veludo
teu pai num tiver dinheiro
mas teus olho vale tudo serená

Serena do amor
serena serená
no braço de quem me ama
morro mas não sinto a dor serená

Vou pro alto eu vejo bem
vejo a casa do teu pai
a casa da minha sogra
o siná ladeira do [sogro] serená [= sinal]
[/expand]


26. Ô céu céu céu (Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo) 2’31”64 – 6984592-4


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

R — Ô céu céu céu
azul sereno
ô céu me leva
para os braços dum moreno
Ô céu céu céu
ô céu sereno
ô céu me leva
para os braços dum moreno

C — Minha mãe quando me dava
me dava com a rodia [= rodilha]
eu fazia que chorava
mentira que não doía

R — Ô céu…

C – Ô céu céu céu
ô céu sereno
ô céu me leva
para os braços dum moreno

R — Ô céu…

C — Mandei fazer um relógio
da casca dum caranguejo
para marcar os minuto
nas hora que não te vejo

R — Ô céu…

C — Menina se quer ir vamo’
e não se ponha a ’maginar
quem ’magina cria medo
e quem tem medo não vai lá

R — Ô céu…
[/expand]


27. Ô cauã cauã (Dona Nina; Resposta: Cícero e Seu Dão – Várzea Nova) 3’33”11 – 6984600-4


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Ô cauã cauã
R — Adeus cauã
— ô cauã cauã
— adeus cauã
— ô cauã cauã
— adeus cauã
— olha o pass’o cauã
— adeus cauã
— mata o pass’o cauã
— adeus cauã
— pela o pass’o cauã
— adeus cauã
— corta o pass’o cauã
— adeus cauã
— ô cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— mata o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— larga o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— come o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— come o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— hã hã!
— cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ham ham!
— adeus cauã
— ahâ hâ hi!
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— olha o pass’o cauã
— adeus cauã
— mata o pass’o cauã
— adeus cauã
— pela o pass’o cauã
— adeus cauã
— saiga o pass’o cauã [= salga]
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— saiga o pass’o cauã
— adeus cauã
— assa o pass’o cauã
— adeus cauã
— corta o pass’o cauã
— adeus cauã
— assa o pass’o cauã
— adeus cauã
— come o pass’o cauã!
— adeus cauã
— ai cauã cauã!
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— olha o pass’o cauã!
— adeus cauã
— olha o pass’o cauã!
— adeus cauã
— cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— cadê o pass’o cauã!?
— adeus cauã
— cauã cauã
— adeus cauã
— cauã cauã
— adeus cauã
— cauã cauã
— adeus cauã
— cadê o pass’o cauã!?
— adeus cauã
— traga o pass’o cauã
— adeus cauã
— cauã cauã
— adeus cauã
— cauã cauã
— adeus cauã
— cauã cauã
— adeus cauã
— hah… hah!
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— hum… huum a!
— adeus cauã
— han… han!
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cadê o pass’o cauã!?
— adeus cauã
— ai cauã cauã!
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— corta o pass’o cauã
— adeus cauã
— pela o pass’o cauã
— adeus cauã
— abre o pass’o cauã
— adeus cauã
— saiga o pass’o cauã!
— adeus cauã
— saiga o pass’o cauã!
— adeus cauã
— caina o pass’o cauã! [= carna]
— adeus cauã
— assa o pass’o cauã!
— adeus cauã
— coma o pass’o cauã!
— adeus cauã
— ai cauã cauã
— adeus cauã
— já comeu!
[/expand]


28. Eu te deixo eu vou m’embora (Odete, de Pilar) 1’08”51 – 698408-9


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

Eu te deixo eu vou m’embora
vou trabalhar lá no alto
esse coco é por despedida
outra vez eu chego aqui

Outra vez eu venho aqui
vou cantar com você logo
outra vez eu ’tou aqui
este coco eu vou m’embora

Vou m’embora minha gente
se despida é de mim
outra vez eu ’tou aqui
pra cantar com você aqui

Vou cantar outra vez
vou cantar por despedida
eu não esqueço de ti
mas outra vez eu ’tou aqui

Outra vez outra vez
outra vez eu ’tou aqui
outra vez outra vez
outra vez eu ’tou aqui

Este coco é bom
este coco é demais
este coco que eu truxe aqui [= trouxe]

Este coco é bom
este coco é demais
este coco que eu truxe aqui

Este coco é bom
este coco é demais
este coco é por despedida.

[/expand]


29. Estrela d’alva (Teca e demais componentes do Coco de roda do Mestre Benedito – Cabedelo); Estrela d’alva (Seu Joventino do coco de Forte Velho – vinheta) 1’58”15 – 6984616-2


[expand title=”Mostrar transcriçao” swaptitle=”Esconder transcrição”]

C — Estrela-d’alva
que no céu mais brilha
a noite é fria
vou viver além

R — Este é o derradeiro coco
lírio roxo
eu me vou também

——

C — Estrela-d’alva
que no céu mais brilha
a lua eclipa [= eclipsa]
eu me vejo além
[/expand]


30. Amostra de instrumentos-Zabumba


31. Amostra de instrumentos-Ganzá


32. Amostra de instrumentos-Caixa


33. Amostra de instrumentos-Todos

Membros do Grupo Novo Quilombo de Gurugi

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